Daniela Lopes dos Santos

Declínio cognitivo no envelhecimento

Odeclínio cognitivo em idosos refere-se à preocupação ou dificuldade com o pensamento, a memória, a concentração e outras funções cerebrais. Pode ocorrer repentina ou gradualmente e pode ser permanente ou temporário.
Muitas vezes pode haver alguns problemas de saúde subjacentes que afetam o funcionamento cerebral, então esses problemas precisam ser detectados e tratados.

Os sintomas em idosos

  • Esquecer as coisas com mais frequência.
    Esquecer compromissos importantes ou compromissos sociais.
    Perder a linha de pensamento ou um fio de conversas.
    Perder-se na sequência lógica de livros ou filmes.
    Sentir-se cada vez mais sobrecarregado ao tomar decisões, planejar etapas para realizar uma tarefa ou compreender instruções.
    Experimentar dificuldade para se orientar em ambientes familiares.
    Tornar-se mais impulsivo ou demonstrar julgamento cada vez mais pobre.

As causas

Os problemas cognitivos no envelhecimento geralmente se devem a mais de uma causa. Algumas das causas mais comuns incluem:
– Medicamentos: Sedativos, tranquilizantes e medicamentos anticolinérgicos são os tipos que alteram as funções de neurotransmissores podendo afetar o aprendizado e a memória.
– Alterações sanguíneas: Disfunções renais ou hepáticas, níveis incomuns de sódio, cálcio e glicose no sangue podem afetar a química sanguínea, causando declínio cognitivo.
– Deficiência de vitaminas: Baixos níveis de vitamina B12, D e C frequentemente afetam a função cerebral.
– Condições psiquiátricas: A maioria das condições psiquiátricas pode causar problemas de memória, pensamento ou concentração. Depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia são os fatores contribuintes mais comuns.
– Abuso de substâncias: O uso excessivo de certas substâncias como álcool, drogas ou mesmo medicamentos prescritos pode prejudicar a função cerebral.
– Lesões: Acidentes vasculares cerebrais podem causar danos vasculares aos neurônios e lesões na cabeça, de forma geral, também podem gerar declínio cognitivo temporário ou de longo prazo.
– Condições neurodegenerativas. As que mais causam declínio cognitivo incluem doença de Alzheimer, doença de Lewy-Body, doença de Parkinson e degeneração frontotemporal (dano e perda de células nervosas no cérebro).
– Toxinas. Outras causas potenciais de declínio cognitivo são toxinas como metais pesados, poluentes atmosféricos, contaminantes na água potável e pesticidas.


Como prevenir o declínio cognitivo

– Manter-se socialmente ativo: pesquisas demonstram que as atividades sociais podem ajudar a prevenir o declínio cognitivo, desafiando as pessoas a se comunicarem e estimulando a mente.
– Continuar aprendendo: ler livros e revistas, jogar jogos de tabuleiro, aprender uma segunda língua e tocar instrumentos musicais estimulam novas conexões cerebrais.
– Manter uma dieta saudável: muitos estudos demonstram que frutas, oleaginosas, peixes e grãos previnem o declínio cognitivo.
– Fazer exercícios físicos regularmente: várias pesquisas recentes evidenciam que o exercício físico melhora a plasticidade neuronal, permitindo regeneração de neurônios e estabelecimento de novas conexões cerebrais.

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